A greve dos servidores do Banco Central (BC) continua nesta segunda-feira (4/4). Com a premissa de ocorrer por tempo indeterminado, o movimento tem expectativa de adesão de 60%, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal). A unidade afirma que o movimento poderá afetar o Pix — sistema instantâneo de pagamentos —, a divulgação do boletim Focus e outros serviços do órgão.
O objetivo da categoria é conseguir um reajuste salarial e a reestruturação de carreira de analistas e técnicos do BC. De acordo com o Sinal, o movimento trouxe como primeiro resultado uma reunião oficial com o governo federal, que deverá acontecer nesta terça-feira (5), às 10h30. A expectativa do sindicato é de que haja apresentação de uma proposta por parte do Estado. Caso isso não ocorra, a greve iniciada na última sexta-feira (1º) será mantida.
A tendência, conforme afirma a unidade sindical, é de que a porcentagem de funcionários aderindo à greve aumente com a continuidade da iniciativa. Foi informado, também, que 725 comissionados entregaram suas comissões até esta segunda-feira. As portarias, porém, ainda não foram efetivadas.
O presidente do Sinal, Fábio Faiad, disse que a greve será realizada de forma “responsável, respeitando a lei dos serviços essenciais”. Como o Pix e outras atividades do BC, a exemplo do Focus e manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), não se encontram dentro do escopo da lei dos serviços essenciais poderão ser total ou parcialmente interrompidas.
Fonte: Correio Braziliense
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